Diretor do CEAM/UnB: Mário Lima Brasil
Coordenadora do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenadora Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro
Relatório: Análise Situacional das Condições de Vida e Acesso às Políticas Públicas das Crianças Indígenas no Distrito Federal
Coordenação do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenação Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro
Coordenação Regional da Pesquisa no Distrito Federal: Natalia de Souza Duarte
Este estudo foi desenvolvido no âmbito da Universidade de Brasília (UnB), por meio do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM), atendendo a uma demanda do Observatório dos Povos Originários e suas Infâncias (OPOInfância). Com uma abordagem colaborativa e gestão compartilhada, a pesquisa analisou as condições de vida e o acesso das crianças indígenas do Distrito Federal às políticas públicas, buscando compreender os desafios enfrentados por essas populações no contexto urbano.
A Coordenação do OPOInfância ficou sob a responsabilidade de Maria Lúcia Pinto Leal, enquanto a Coordenação Geral da Pesquisa foi realizada por Vanessa Maria de Castro, promovendo articulações entre os diferentes eixos do estudo. A Coordenação Regional da Pesquisa no Distrito Federal esteve a cargo de Natalia de Souza Duarte, garantindo um olhar atento às especificidades locais.
A equipe contou com a participação de pesquisadores indígenas e não indígenas, proporcionando uma análise aprofundada e plural. Entre os pesquisadores indígenas, participaram Elizandio de Aquino Marinho (Zândhio Huku, povo Xerente do Tocantins), Kessia Daline Krahô (Povo Krahô) e Uiran Pimentel Batista da Silva (Povo Wapichana). Na equipe de pesquisadores não indígenas, estiveram Martha Paiva Scárdua e Thaís Rodrigues de Freitas.
A singularidade desta pesquisa reside no fato de que, apesar de não haver terras indígenas demarcadas no Distrito Federal, há uma presença indígena consolidada e historicamente vinculada ao território. O estudo evidencia como as políticas públicas destinadas à população indígena precisam ser reformuladas para reconhecer e atender às especificidades dessas comunidades, garantindo o direito à identidade cultural, educação diferenciada e proteção social.
Este relatório contribui para evidenciar a urgência de políticas mais inclusivas no Distrito Federal, considerando a invisibilidade estatística das populações indígenas urbanas e a necessidade de ações concretas que assegurem os direitos das crianças indígenas e suas famílias.