
Diretor do CEAM/UnB: Mário Lima Brasil
Coordenadora do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenadora Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro
Relatório: Povos Originários e suas Infâncias no Brasil - estudo de caso no Mato Grosso
Coordenação do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenação Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro
Coordenação Regional da Pesquisa no Mato Grosso: Isabel Teresa Cristina Taukane
Este relatório integra as ações do Observatório dos Povos Originários e suas Infâncias (OPOInfância), coordenado por Maria Lúcia Pinto Leal, e foi desenvolvido no âmbito da Universidade de Brasília (UnB), por meio do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM). A pesquisa, conduzida de maneira colaborativa, teve a Coordenação Geral de Vanessa Maria de Castro e a Coordenação Regional no Mato Grosso sob a responsabilidade de Isabel Teresa Cristina Taukane.
O estudo teve como objetivo mapear as condições de vida das crianças indígenas no Mato Grosso, investigando o acesso a políticas públicas e os desafios enfrentados pelas comunidades na garantia de direitos fundamentais. A pesquisa foi realizada em diferentes territórios indígenas, abrangendo os campos Xavante, Kurâ-Bakairi, Boe Bororo, Karajá e o contexto urbano de Cuiabá, refletindo a diversidade de experiências das infâncias indígenas na região.
A equipe de pesquisadores indígenas envolvida no estudo incluiu Isabel Teresa Cristina Taukane (Coordenadora Regional), Januário Tseredzaro Rurio (Campo Xavante), Magno Amaldo da Silva (Campo Kurâ-Bakairi), Maria Elizandra Lopes Torekureuda (Campo Boe Bororo) e Tuinaki Koixaru Karajá (Campo Karajá). Já as pesquisadoras não indígenas participantes foram Elaine Moreira e Terezina Fátima Paes de Arruda.
A pesquisa revela a complexidade dos desafios enfrentados pelas crianças indígenas no Mato Grosso, especialmente no que se refere à implementação de políticas públicas que respeitem suas especificidades socioculturais. O estudo aponta para a necessidade de fortalecimento de iniciativas que garantam acesso a direitos fundamentais, como saúde, educação e proteção social, em consonância com as demandas e saberes das comunidades indígenas. Além disso, evidencia a urgência de políticas que considerem os impactos das desigualdades territoriais e promovam estratégias de atuação interinstitucional, valorizando a participação ativa dos povos indígenas na construção de soluções que assegurem o bem-estar de suas crianças.