12. GT Mulheres indígenas

Diretor do CEAM/UnB: Mário Lima Brasil
Coordenadora do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenadora Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro

Relatório: Roda de Conversas - Mulheres Indígenas em Contextos Urbanos: Análise das Infâncias Indígenas e seus Desafios em 2024.

Coordenação do OPOinfâncias: Maria Lúcia Pinto Leal
Coordenação Geral da Pesquisa: Vanessa Maria de Castro
Coordenação do Grupo de Trabalho: Enir Karajá  & Marcos Julio Aguiar

A Roda de Conversa: Mulheres Indígenas em Contextos Urbanos – Análise das Infâncias Indígenas e seus Desafios em 2024 é um dos produtos da pesquisa “Povos Originários e suas Infâncias no Brasil”, desenvolvida no âmbito da Universidade de Brasília (UnB), por meio do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM). Sua realização atendeu a uma demanda do Observatório dos Povos Originários e suas Infâncias (OPOInfância), sob a coordenação de Maria Lúcia Pinto Leal.

A pesquisa foi conduzida sob a Coordenação Geral de Vanessa Maria de Castro, com a Coordenação do Grupo de Trabalho a cargo de Enir Karajá e Marcos Julio Aguiar, e contou com a participação das pesquisadoras indígenas Adriana Fernandes Carajá, Adriana Korã (Kariri Sapuyá), Alice de Oliveira Martins (Kerexu Takuá, Guarani), Avani Florentino de Oliveira (Avani Fulni-ô), Luciana Denize Caetano (Lu Ahamy, Luciana Guarani), Maria Lídia Ferreira Melo (Pézebrewe Rédzadza, Tupinambá) e Tânia Cerqueira Custódio (Tânia Krahô). Desenvolvida de forma colaborativa e participativa, a pesquisa envolveu diferentes territórios e contextos, garantindo o envolvimento ativo de diversas pesquisadoras e lideranças indígenas na construção e aprofundamento das análises.

A escuta das mulheres indígenas em contextos urbanos é fundamental para compreender as múltiplas dimensões que atravessam as infâncias indígenas nesses territórios. A migração para as cidades, muitas vezes impulsionada por fatores socioeconômicos, ambientais ou políticos, impõe desafios significativos à preservação da identidade, dos laços comunitários e da transmissão intergeracional de saberes. As mulheres, enquanto guardiãs de culturas e cuidadoras de crianças, desempenham um papel central na adaptação e resistência frente a essas transformações. Esse estudo evidencia a importância de reconhecer e valorizar suas vozes, contribuindo para a formulação de políticas públicas mais sensíveis às realidades das infâncias indígenas urbanas e para o fortalecimento de estratégias de pertencimento e continuidade cultural nesses espaços.

Este espaço de diálogo reúne mulheres indígenas para refletir sobre os desafios enfrentados pelas infâncias indígenas em meio às dinâmicas da urbanização. A troca de experiências e saberes entre as participantes possibilita a construção de análises críticas sobre a realidade dessas infâncias, considerando aspectos como identidade, territorialidade, políticas públicas, acesso a direitos e transmissão de conhecimentos tradicionais nos espaços urbanos.

Este evento busca fortalecer as vozes das mulheres indígenas e contribuir para a visibilidade e compreensão das infâncias indígenas nos mais diversos contextos, ampliando os debates e fomentando ações em defesa de seus direitos.

12. GT Roda de Conversas

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